A constituição da paternidade

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  • O filho também é do pai! O foco na relação mãe -bebê pode nos deixar esquecer do ambiente que os circunda e da importância do pai. A atitude paterna influencia no desenvolvimento da criança. É o pai, ou seu substituto, que favorece para a mãe e o bebê o estabelecimento da terceiridade… É preciso três para que dois possam ter a ilusão de ser UM!
  • Em nosso curso, pelo INSTITUTO GERAR DE PSICANÁLISE, buscamos:
  • Compreender como alguns homens estão construindo novas narrativas e práticas sobre a masculinidade e paternidade. Esta compreensão pode ajudar a abrir portas dialógicas com outras identidades masculinas menos disponíveis para se desconstruir. ( Alexandre Coimbra Amaral)
  • Entender e legitimar o pai como um cuidador potente e desejante do filho, acompanhando assim as mudanças socioculturais por que temos passado. As novas dinâmicas e configurações familiares possibilitaram outras formas de exercício da paternidade, bem como da maternidade. ( Simone Gidugli)
  • Pensar o complexo de Édipo e suas relações com a constituição da terceidade. ( Sérgio Gomes)
  • Investigar as conexões e pontes simbólicas que unem pai e filho. Com Winnicott e sua lente de aumento incidindo sobre os aspectos ambientais e mais precoces, iluminamos a figura do pai e sua capacidade de conexão com o filho como agente facilitador do seu processo de travessia edípica. Há um processo dialético e sincrônico: o pai está lá para ser encontrado quando o bebê se torna capaz de criá-lo. ( Arianne Angelelli)
  • Aprender com Cristina Merletti sobre intervenções e atendimento a famílias – pensar o Édipo sob o vértice paterno e ilustrar, nos casos de psicose infantil, as vicissitudes da constituição da função paterna.

Falando sobre masculinidades… com Alexandre Coimbra Amaral.

Nossos professores:

Arianne Angelelli é psiquiatra perinatal com especialização na infância e adolescência, colaboradora do ambulatório Pro-Mulher do Instituto de Psiquiatria da USP. Simone Guidugli é psicanalista e pesquisa a paternidade na USP. Este curso foi montado por Arianne ( PUC-SP) e Simone (USP) a propósito das pesquisas em psicanálise que ambas desenvolvem no momento. Alexandre Coimbra Amaral tem experìência com grupo terapêutico de homens e nos traz casos de homens em sua trajetória na construção da paternalidade. Cristina Merletti, do Lugar de Vida, psicanalista e docente titular da Universidade Ibirapuera, nos fala da função paterna a partir de sua experiência com famílias e no atendimento a crianças com transtornos de subjetivação. Sergio Gomes, também doutor em psicologia, traz sua contribuição a partir da sua pesquisa de pós doutorado e articula terceiridade, Édipo e paternidade.